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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Joelhos para cair, mãos para levantar


Este é um blog destinado a jovens e adolescentes. O mundo tem presenciado muitos jovens que desistem dos objetivos, dos sonhos, da vida... Essa postagem quer você seja jovem, quer não seja, é destinada a você que se deparou com ela, mas enfim escreverei em intenção aos adolescentes leitores. Acredito que são cinco minutos que você gastará de forma construtiva.
Enfim, a juventude costuma enfrentar um problema que às vezes se torna um pouco grave. Quando somos crianças, encontramos o nosso lugar nos brinquedos, parques de diversão, nas coisas belas e simples da vida, quando somos adultos, encontramos nosso lazer em encontros sociais, e nas coisas meio que “ilimitadas”, já que somos donos de nós mesmos, e temos maturidade suficiente para tomar nossas próprias decisões. Vocês adolescentes não. Estão em uma faixa etária em que não sabem o que querem de determinante na vida, estão no tempo do conhecimento, então o que querem é extravasar, conhecer novos lugares, novas pessoas, viver novas experiências. Aí se deparam com um problema, o limite. O limite dos pais, o limite da idade, o limite das condições financeiras, sociais, etc; Grande parte de vocês não estão aptos ou preparados para esses momentos de limites. Não, não é culpa dos pais, nem sua, é humano. O pior (ou melhor, se vivido de forma correta), essa passagem pelos limites são, muitas vezes, determinantes em nossa vida. Limites têm o poder de criar em nós barreiras, nos passar de vilão a vítimas. É o momento em que nós não somos donos de nós mesmos. E isso nos causa desestabilidade.
                Quando um pai cuida de um bebê, ele o limita o tempo todo. Sabe que o bebê não tem consciência do que pode acontecer se ele faz isso ou aquilo. Com os adolescentes são mais ou menos da mesma forma, só que com mais liberdade. Por favor, não fiquem bravos, mas, quem disse que colocar um carro na mão de um menor de idade é ser um pai legal? Dezoito anos é a faixa etária em que, após anos de estudos, foi determinada a idade em que o jovem tem maturidade e responsabilidade suficiente para dirigir um veículo. Facas de cozinha foram inventadas a fim de facilitar a vida do homem. Mas se as mesmas são colocadas em mãos erradas elas matam. Carros e motos, assim como vários outros limites, são da mesma forma. Eu o digo, pois tive esta experiência. Comecei dirigir com treze (13) anos de idade. Muitas vezes contrariei a confiança dos meus pais infligindo leis de trânsito ou fazendo o que não é correto.
                Existem vários motivos de uma grande tristeza que às vezes chamamos de depressão. Primeiro: motivos hormonais. Disfunção hormonal gera disfunção psicológica que gera certa “estranheza” de si mesmo. Essa disfunção ou descontrole do corpo é controlado através de remédios, após consulta com psicólogos e exames laboratoriais. E adolescência é a fase que chamam de “explosão dos hormônios”. Agora não é porque vivemos vários momentos de tristezas, desânimos, que temos esse problema, pois ele acontece raramente. Outro motivo seria tristeza em excesso. Isso geralmente é resolvido facilmente, ou por um acompanhamento com um psicólogo, ou pela própria pessoa que, inteligentemente, procura por bons livros, bons relacionamentos sociais, bons costumes diários, e uma variedade de coisas que o controla, vitavelmente falando. Às vezes nós somos tão medíocres a ponto de pensar que nós não temos mais conserto. Um padre um dia disse: “As pessoas mais interessantes que eu encontrei nesta vida, são as que mais sofreram.”. Vejo em algumas igrejas: “Pare de Sofrer!”, eu te digo, nós só pararemos de sofrer, no dia em que morrermos! Não há vida só de alegrias, só de vitórias. Aliás, igrejas não resolvem problemas de ninguém. Quer vitória? Lute! Às vezes colocamos a culpa em Deus... Por exemplo, eu passo no vestibular e alguém que estudou bem mais do que eu, não passou. Isso é justo? Deus seria justo se o fizesse? Não! Então não pense você que só ficar pedindo a Deus que faça algo, e eu não agir, ele fará. Obviamente não, pois assim Deus nos faria cair no comodismo. Cair no comodismo nos faz desistir quando surge um desafio aparentemente difícil. Ou seja, eu fico aqui rezando e Deus resolve meus problemas. Não! Assim Deus nos transformaria em jovens fracassados. Um atleta que ganhou uma medalha de ouro teve que sofrer bastante pra chegar até o pódio, renunciou muitas vontades e com certeza pensou em desistir várias vezes. Mas só os fracos desistem. Os fortes, geralmente, antes de fortes, foram fracos, mas fracos que persistiram. Só assim eles se tornaram fortes. A borboleta, antes de ser borboleta, teve que passar por uma dolorosa transformação. A produção das pérolas é um doloroso trabalho que o molusco faz com um pedacinho de resíduo que ficou dentro dele. Viver bem é entender que para toda beleza há um caminho de desafios a ser percorrido. Nada é por acaso, se não for você quem for pagar, será alguém. Aliás, ganhar algo não é comparável a conquistar algo. É tão bom, após a conquista, poder contar a luta que foi pra chegar lá. Agora ganhar não tem muita graça. É apenas poder usufruir de algo que alguém pagou por você, seja uma vitória, ou seja, um presente. Eu quis colocar aqui, palavras que ajudassem vocês leitores a viver essa beleza dos desafios que graças a Deus eu tenho a oportunidade de viver. E, para finalizar, quando a preguiça bater na sua porta, faça o seguinte, desafie-a. Tudo o que você puder fazer na semana, tente fazer hoje! Assim, quem sabe você poderá passar os próximos dias da semana em descanso, como prêmio do seu esforço. Pois, como eu disse, cada conquista é precedida de uma árdua luta. Difícil? Com certeza. Impossível? Só para os fracos. A escolha é sua. E quando você cair, você vai se machucar, e para sarar é preciso levantar para fazer os curativos. Esta é a vida. Um levanta e cai diários. Mas o mais importante não é contar quantas vezes você caiu, mas quantas vezes levantou.
 “Amem e perdoem como se fosse o último momento e estudem como se fosse viver para sempre.” [Autor Desconhecido]


Por Maurício Miranda.


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Familia

Palavra de Kátia: "Eu tive a oportunidade de dizer EU TE AMO ao meu pai mas a Aninha não! 
    Ontem o tema do Grupo era Família, uns dos temas mais complicados e doloridos de falar, pois todos nós temos um problema familiar. O que diferencia cada um é a forma de com resolvemos, ouvimos pessoas dizer que odeiam o pai, mãe, irmão, tios, primos, mas será que todo esse ódio vale a pena? E se hoje fosse sua ultima oportunidade de dizer pai eu te amo, mãe eu te amo!
 A família hoje vista como um show onde os filhos são apenas expectadores e os pais fazem a parte principal. A família hoje já não sabe ser família, forma corrompidos pelas misérias da TV, que pena que hoje e normal o divorcio, a traição, as brigas. E os filhos onde entra? Na parte de chamar a atenção, nas rebeldias. É só uma forma de dizer que eles existem e que estão assistindo tudo! E para terminar o espetáculo tem aqueles que aplaudem essa derrota da família.
Seja a favor da família, comece dando valor a sua, diga EU TE AMO hoje as seus pais, seja com palavras ou com gestos.

          Acreditar na familia é construir um futuro melhor!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

O valor da amizade

Ao pensar sobre o valor de uma amizade,recordo-me das palavras que ouvi no primeiro encontro do Grupo Éfeta,"Aqui pode ser o início de novas amizades",realmente foi o que aconteceu.Temos hoje um ciclo de amizade muito forte,amigos pela fé e na fé.
Cristo também era rodeado de amigos e veja que geralmente eram de todos os jeitos,raça,cor ou classe social Ele via mais além,o que a pessoa tinha dentro do coração,e é somente assim que iremos conseguir verdadeiras amizades vendo o coração.
Celebre a amizade!Viva as coisa simples pois é nela que se encontra a verdadeira Felicidade
                                                                                                          Por :Maria Thereza

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Levante a cabeça meus Jovens,a vida continua mesmo com todas as dificuldades.Cristo não desistiu da cruz e nós também não podemos desistir.Vista a armadura de Deus e vai ao encontro da felicidade.
Após a dor vem a alegria.Seja fiel!!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

São Brás

São BrásO santo de hoje nasceu na cidade de Sebaste, Armênia, no final do século III. São Brás, primeiramente, foi médico, mas entrou numa crise, não profissional, pois era bom médico e prestava um ótimo serviço à sociedade. Mas nenhuma profissão, por melhor que seja, consegue ocupar aquele lugar que é somente de Deus. Então, providencialmente, porque ele ia se abrindo e buscando a Deus, foi evangelizado. Não se sabe se já era batizado ou pediu a graça do Santo Batismo, mas a sua vida sofreu uma guinada. Esta mudança não foi somente no âmbito da religião, sua busca por Nosso Senhor Jesus Cristo estava ligada ao seu profissional e muitas pessoas começaram a ser evangelizadas através da busca de santidade daquele médico.

Numa outra etapa de sua vida, ele discerniu que precisava se retirar. Para ele, o retiro era permanecer no Monte Argeu, na penitência, na oração, na intercessão para que muitos encontrassem a verdadeira felicidade como ele a encontrou em Cristo e na Igreja. Mas, na verdade, o Senhor o estava preparando, porque, ao falecer o bispo de Sebaste, o povo, conhecendo a fama do santo eremita, foi buscá-lo para ser pastor. Ele, que vivia naquela constante renúncia, aceitou ser ordenado padre e depois bispo; não por gosto dele, mas por obediência.

Sucessor dos apóstolos e fiel à Igreja, era um homem corajoso, de oração e pastor das almas, pois cuidava dos fiéis na sua totalidade. Evangelizava com o seu testemunho.

São Brás viveu num tempo em que a Igreja foi duramente perseguida pelo imperador do Oriente, Licínio, que era cunhado do imperador do Ocidente, Constantino. Por motivos políticos e por ódio, Licínio começou a perseguir os cristãos, porque sabia que Constantino era a favor do Cristianismo. O prefeito de Sebaste, dentro deste contexto e querendo agradar ao imperador, por saber da fama de santidade do bispo São Brás, enviou os soldados para o Monte Argeu, lugar que esse grande santo fez sua casa episcopal. Dali, ele governava a Igreja, embora não ficasse apenas naquele local. 

São Brás foi preso e sofreu muitas chantagens para que renunciasse à fé. Mas por amor a Cristo e à Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316, foi degolado.

Conta a história que, ao se dirigir para o martírio, uma mãe apresentou-lhe uma criança de colo que estava morrendo engasgada por causa de uma espinha de peixe na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orou e Nosso Senhor curou aquela criança.

Peçamos a intercessão do santo de hoje para que a nossa mente, a nossa garganta, o nosso coração, nossa vocação e a nossa profissão possam comunicar esse Deus, que é amor.

São Brás, rogai por nós!



                                                                                                                                                                                          Santo do dia
                                                                                                                                                                                          Canção Nova

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Vocações são fruto da evangelização, afirma Papa



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Uma ação missionária mais incisiva traz como fruto precioso, junto ao fortalecimento da vida cristã em geral, o aumento das vocações de especial consagração.
Isso é o que afirma o Papa Bento XVI em sua mensagem ao Congresso Continental Latino-Americano sobre Vocações, promovido pelo CELAM, que se realiza em Cartago (Costa Rica) desde ontem até o dia 5 de fevereiro.

No texto, e em relação com a mensagem conclusiva da Assembleia de Aparecida, o Papa afirma que "a abundância de vocações é um sinal eloquente de vitalidade eclesial, assim como da forte vivência da fé por parte de todos os membros do Povo de Deus".
A Igreja, explica o Papa, "no mais íntimo do seu ser, tem uma dimensão vocacional". Portanto, "a vida cristã participa também dessa mesma dimensão vocacional que caracteriza a Igreja".

"Na alma de cada cristão, ressoa sempre novamente aquele segue-me de Jesus aos apóstolos, que transformou para sempre suas vidas", sublinha.
Por outro lado, recordando o convite à grande missão continental, lançado na Assembleia de Aparecida, acrescenta que esta tarefa "requer um número cada vez maior de pessoas que respondam generosamente ao chamado de Deus e se entreguem completamente à causa do Evangelho".

Vida espiritual
Dentro dos fatores que levam ao despertar de uma vocação, o Papa indica especialmente o cuidado da vida espiritual, precisamente porque "a vocação não é fruto de nenhum projeto humano ou de uma hábil estratégia administrativa".
Pelo contrário, trata-se de "uma iniciativa misteriosa e inefável do Senhor, que entra na vida de uma pessoa cativando-a com a beleza do seu amor e suscitando, por conseguinte, uma entrega total e definitiva a esse amor divino".
Por isso, o Papa recorda aos bispos latino-americanos que "é preciso ter sempre presente a primazia da vida do espírito como base de toda programação pastoral".
"É necessário oferecer às jovens gerações a possibilidade de abrir seus corações a uma realidade maior: Cristo, o único que pode dar sentido e plenitude às suas vidas."
"O testemunho fiel e alegre da própria vocação foi e é um meio privilegiado para despertar em tantos jovens o desejo de seguir os passos de Cristo. E, junto a isso, a valentia de propor-lhes com delicadeza e respeito a possibilidade de que Deus também pode chamá-los."
Além disso, acrescenta, a pastoral vocacional "deve estar plenamente inserida no conjunto da pastoral geral, com uma presença capilar em todos os âmbitos pastorais concretos".
"A experiência nos ensina que, onde há uma boa planificação e uma prática constante da pastoral vocacional, não faltam vocações. Deus é generoso, e igualmente generoso deveria ser o empenho pastoral vocacional em todas as igrejas particulares", conclui.


Zenit